O catéter

Falamos tanto no catéter, sobre as facilidades que nos traz. Ganhamos uma intimidade com ele, que vemos que não é a mesma que todos têm, pelas perguntas que recebemos. Logo no dia em que foi confirmado o diagnóstico de leucemia da Bela, nos foi falado sobre a necessidade de se instalar um catéter. Essa cirurgia foi feta no dia seguinte por um cirurgião pediátrico, que instalou um catéter venoso central de longa permanência semi-implantado - CVCLPSI. Quando a Bela não está com o catéter ativado ela fica com uma bandagem no seu bracinho direito, mas que lhe dá mobilidade. Quando o catéter está ativado, ela recebe soro, por ele retira sangue para os hemogramas, recebe a QT e quaisquer outros remédios de acesso venoso. Se não fosse o catéter, a criança seria espetada diversas vezes e chegar um momento em que não tem mais veias para pegar - que me desculpem os médicos, mas é assim que entendemos e sabemos explicar. O tratamento da Bela está diretamente relacionado à preservação do catéter, todos os cuidados que as enfermeiras têm na sua manipulação e os que nós temos com a Bela em casa. Se alguém quiser se aprofundar no assunto, recomendamos o link para CVCLPSI que achamos no site do INCA.